O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) sentenciou nesta semana o ex-presidente do Cruzeiro, Wagner Pires de Sá, a devolver R$ 150 mil ao clube. A Raposa processa o dirigente alegando que ele contratou advogados pessoais com o dinheiro da instituição. Ainda cabe defesa ao ex-presidente.
Os honorários advocatícios teriam sido contratados por Wagner Pires de Sá durante uma investigação criminal que apontou irregularidades na gestão do Cruzeiro em 2019. Em março do ano passado, o TJMG negou um recurso ao ex-presidente ao entender que houve um flagrante conflito de interesses sob a presidência do clube mineiro.
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Cruzeiro x Wagner Pires de Sá
O Cruzeiro apresentou ao TJMG documentos que revelam transferências de dinheiro feitas pelo clube a um escritório de advocacia durante a gestão de Wagner Pires de Sá, depois do começo das investigações da Polícia Civil. A defesa do dirigente afirma que não há irregularidades nos contratos, mas a Justiça entende que ele agiu de maneira ilegal ao contratar advogados para fins pessoais com o dinheiro do clube:
“Não há dúvidas que a conduta praticada pelo apelante lhe garantiu vantagem a qual não faz jus e resultou em prejuízo à entidade desportiva profissional. Reconhecida a existência do ato ilícito, é certo que o dever de indenizar decorre diretamente do prejuízo causado ao autor”.
Se o TJMG mantiver a decisão, o valor de R$ 150 mil será pago à Associação do Cruzeiro.