O CT Joaquim Grava, local onde o Corinthians realiza seus treinamentos diários, foi invadido por membros de torcidas organizadas na manhã desta sexta-feira, 17. Cerca de 40 torcedores entraram no gramado por meio de um furo criado na grade e foram tirar satisfação com os atletas, tendo como tema principal o momento ruim da equipe, que foi eliminada nas quartas de final do Paulistão, contra o Ituano.
Carlos Miguel, goleiro reserva do Timão, falou com o “Meu Timão” sobre o episódio e deu sua visão sobre a situação. Para ele, a conversa deveria ter acontecido sem divulgação de imagens e ressaltou que o grupo está focado em mostrar resultados no futuro.
“A gente não tem nada o que falar. Era para ser uma conversa entre nós, pelo que falaram, mas não foi entre nós. Tiraram as fotos e divulgaram. Mas tudo bem, não tem problema. Podem cobrar a gente mesmo, tem que cobrar, fomos eliminados. A gente vai mostrar resultado, tudo tranquilo”, disse o goleiro.
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Pedidos de saída
Uma das principais reivindicações dos invasores é a saída do diretor de futebol do Corinthians, Roberto de Andrade, que foi recentemente presidente do clube. A Gaviões da Fiel, maior organizada do Timão, emitiu nota pedindo a saída do diretor, dizendo que “a paciência acabou”.
Na manhã desta sexta-feira (17), durante o treinamento no CT Dr. Joaquim Grava, um grupo com membros de torcidas organizadas invadiu o local, através de um corte no alambrado lateral. pic.twitter.com/4ynIpb5KGD
— Corinthians (@Corinthians) March 17, 2023
Uma faixa requerendo a saída de Roberto de Andrade foi estendida em um dos campos do CT Joaquim Grava durante a invasão, enquanto outra chamava o elenco de “incompetente”.