Com gols de Biel e Ricardo Goulart, o Bahia venceu de virada o Barcelona de Ilhéus na última quarta-feira (1º), em partida válida pela sexta rodada do Campeonato Baiano. Perdendo por 1 a 0 até os 20 minutos do segundo tempo, o técnico Renato Paiva fez mudanças que ajudaram o Tricolor a virar o placar em dez minutos.
Antes da reviravolta da partida, o português substituiu Cicinho, Acevedo e Kayky por Jacaré, Mugni e Ricardo Goulart. O clube está na liderança do Baianão, com 15 pontos, tendo quatro a mais que o segundo colocado.
VEJA TAMBÉM:
++ Bahia tem interesse em retorno de volante que está na MLS e entra na disputa com Vasco
++ Kayky, do Bahia, sofre injúria racial após decidir clássico contra o Vitória
++ Bahia x Vitória: cinco dos dez últimos clássicos terminaram em empate, veja histórico
Aproveite e siga o Sambafoot no Facebook, no Instagram e no Twitter!
“Quando nós deixamos de ser uma equipe nos expomos a esse tipo de situação", diz o técnico
“Vou hoje para casa mais insatisfeito que quando perdemos para o Sampaio Corrêa. Não jogamos. Jogamos dez minutos, entramos bem. criamos situações de chegar na área. Ao fim, começamos a jogar cada um por si e deixamos de ser equipe. Obviamente jogamos com uma equipe que era a melhor defesa, no G-4, bem organizada. Quando nós deixamos de ser uma equipe nos expomos a esse tipo de situação. […] Vou para casa feliz porque ganhamos. Obviamente, tenho certeza que nossos torcedores estarão como eu insatisfeitos com exibição. Hoje ganhamos jogando muito mal", disse Paiva.
🎥 Sem descanso, ainda longe de casa, elenco já iniciou preparação pro jogo de sábado #BahiaÉOMundo pic.twitter.com/Wib6tz0uDX
— Esporte Clube Bahia (@ECBahia) February 2, 2023
Renato Paiva se mostrou insatisfeito com o futebol apresentado pelo Bahia durante a partida, e afirmou ter sido o jogo que mais o desagradou, apesar da vitória.
“Trabalhamos, tivemos treino. Há uma ideia e hoje ela não foi respeitada. Eles têm que respeitar a ideia do treinador. Se não der certo, a culpa é do treinador. Sou o líder dele, mas eles vão ter que respeitar uma ideia. É o jogo que mais me desagradou. Valorizo quem entrou porque ajudou bastante, interpretou muito bem as mudanças táticas. Foi contra um bom adversário em termo de organização. Fizemos bons dez minutos e depois desaparecemos do jogo. Se queremos ser competitivos, isso não pode acontecer", enfatizou o técnico.
Paiva também falou sobre impaciência por parte da torcida
O técnico também falou, demonstrando descontentamento, com a falta de paciência do torcedor Tricolor em relação ao processo de reconstrução da equipe. Na oportunidade, o treinador recomendou a série do Arsenal, da Inglaterra, para a torcida “perceber que não se faz de um dia para o outro".
“Torcedor impaciente tem que respirar fundo e perceber a realidade. Não sou milagreiro, não sou santo, não faço milagres. Faço trabalho dia a dia. Eu preciso do treino para a equipe evoluir e ter processo. Preciso para que jogadores que não se conheciam joguem juntos. Mas isso não justifica a exibição de hoje. Hoje foi falta de atitude e muito egocentrismo dos jogadores. Cada um queria brilhar. Disse a eles ao intervalo. Eles não são perfeitos, como eu também não sou […] As pessoas querem pressa no futebol. Não é só no Brasil. É perceber o que fez mal e o que fez bem", completou Paiva.
O Bahia volta aos gramados neste sábado (4), pela segunda rodada da Copa do Nordeste, diante do Ferroviário. A partida acontece às 20h30 (de Brasília), na Arena Fonte Nova.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
As votações para o prêmio Samba Gold 2022 estão encerradas! Não deixe de acompanhar o anúncio dos vencedores no dia 15 de fevereiro. Saiba tudo aqui!
