A Conmebol tem adotado uma postura rigorosa em relação ao doping de jogadores, aplicando suspensões e punições em conformidade com as regras estabelecidas. Relembre alguns casos de jogadores que, assim como Manoel (Fluminense), testaram positivo em exames antidoping durante competições da Libertadores ou Sul-Americana e sofreram sanções por parte da entidade. O levantamento é do site “Ge”.
Entenda a suspensão do zagueiro do Fluminense:
- A Conmebol anunciou na última segunda-feira (19) a suspensão provisória do zagueiro Manoel, jogador do Fluminense, devido a um caso de doping;
- O exame realizado detectou a presença de Ostarina, uma substância considerada doping desde 2008, no sangue do atleta;
- A Ostarina é um modulador hormonal que tem influência no aumento de massa muscular, força e desempenho.
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Confira alguns casos de jogadores brasileiros que foram suspensos pela Conmebol:
Rodolfo, goleiro do Fluminense, testou positivo para benzoilecgonina:
Inicialmente punido por três anos, ele entrou com recurso e teve sua suspensão reduzida para um ano, sete meses e 20 dias. A substância proibida no regulamento de doping tem impacto no sistema cardiovascular e pode aumentar o desempenho físico.
Rodolfo já havia sido pego no doping em 2012, quando jogava pelo Athletico-PR.
Paolo Guerrero, atacante do Flamengo, testou positivo para benzoilecgonina:
Suspenso preventivamente por 30 dias, foi punido inicialmente por seis meses e, na última instância, por 14 meses. Guerrero alegou contaminação em um chá tomado na concentração.
Miranda, zagueiro do Vasco, testou positivo para canrenona:
Pego no antidoping com uma substância diurética, ele foi suspenso preventivamente pela Conmebol e recebeu uma punição definitiva de um ano.
Camacho e Thiago Heleno, jogadores do Athletico-PR, testaram positivo para higenamina:
A substância utilizada em suplementos para perda de peso resultou em uma suspensão de seis meses para ambos. O clube alegou que os jogadores foram induzidos a tomar o suplemento por funcionários, que foram demitidos.
Moisés Ribeiro, volante da Chapecoense, testou positivo para corticoide:
Recebeu uma punição de dois anos do Tribunal Disciplinar da Conmebol. A Chape discordou da punição, mas o jogador ficou afastado dos gramados pelo período determinado.
Fred, volante da seleção brasileira, testou positivo para hidroclorotiazida:
Inicialmente, Fred foi punido pela Conmebol por 12 meses, mas apenas para competições organizadas pela entidade. Em fevereiro de 2016 a Fifa deu seu parecer sobre o caso e estendeu a punição a nível mundial.
Fred voltou a jogar em julho de 2016, mas por pouco tempo: a Agência Mundial de Antidoping (“WADA”, na sigla em inglês) apelou à Fifa e conseguiu fazer com que ele cumprisse mais cinco meses de gancho. Ao todo, ele ficou praticamente um ano sem poder entrar em campo: de dezembro de 2015 a junho de 2016; e de fevereiro a julho de 2017.