Nesta quarta-feira, 1º, a Fifa, entidade máxima do futebol mundial, fez importante mudança em seu código de ética. Processos que envolvam agressão sexual se tornam imprescritíveis, ou seja, podem ser julgados a qualquer tempo após terem sido iniciados. Antes, havia um prazo máximo de dez anos para a prescrição em processos desse tipo. A Fifa também passou a prever que as vítimas possam se tornar partes nesses casos, com possibilidades de recurso e de informações sobre o processo.
Outra inovação ao código de ética é a previsão de que as federações nacionais informem à Fifa “todas as decisões tomadas em matéria de abusos sexuais e de manipulação de jogos”. O código disciplinar também foi atualizado, com proibição para clubes maus pagadores de contratar jogadores até que haja confirmação de decisão do Tribunal do Futebol.
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Casos recorrentes
Nos últimos anos, vários casos de abuso sexual envolvendo jogadores de futebol chamaram atenção. O mais recente é o do lateral-direito brasileiro Daniel Alves, que está preso preventivamente em Barcelona após acusação de estupro a uma mulher em uma boate na Catalunha, no dia 30 de dezembro de 2022.
EXCLUSIVO: a deputada federal @samiabomfim protocolará amanhã o Projeto de Lei "Não Se Calem", inspirado no caso Daniel Alves. O foco é proteger mulheres em espaços de lazer, públicos e privados. Entrevista e todos os detalhes na coluna!@UOL @UOLEsporte https://t.co/Aqaweulscc
— Alicia Klein (@AliciaKlein) February 1, 2023
Outros jogador brasileiro que teve problemas desse tipo foi Robinho, que foi condenado em todas as instâncias pela justiça italiana a nove anos de prisão, por causa de estupro a uma jovem albanesa em Milão. O atleta não pode deixar o Brasil no momento, devido ao risco de ser preso.