O Comitê Disciplinar da Fifa irá investigar os episódios violentos que ocorreram na partida da última terça-feira (21), no Maracanã. A informação foi divulgada pelo site GE.com. Torcedores de Brasil e Argentina protagonizaram uma briga generalizada nas arquibancadas ainda no momento da execução dos hinos dos países.
O que você precisa saber:
> Fifa abrirá investigação após episódios violentos ocorridos em Brasil x Argentina
> Torcedores brasileiros e argentinos tiveram uma briga generalizada
> CBF poderá ser punida pela entidade do futebol mundial
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A pancadaria aconteceu no setor Sul do estádio do Maracanã. Policiais militares e seguranças entraram em ação para conter a enorme briga, mas tiveram muitas dificuldades para encerrar o conflito. O clássico entre Brasil e Argentina começou 27 minutos depois do tempo previsto.
O artigo 17 do Código Disciplinar da Fifa diz que a CBF é a única responsável pela segurança da partida. Desse modo é a entidade que pode receber a punição da Fifa. O Código enumera uma série de sanções que podem ser dadas em episódios como o de ontem, de acordo com a decisão do Comitê Disciplinar.
As punições podem ser as seguintes: multas, partidas disputadas sem a presença de público (ou com limitação de torcedores), proibição de mandar jogos em determinado estádio, obrigação de atuar em campo neutro, retirada de pontos e expulsão de competições.
Não há uma data estipulada para a Fifa analisar o caso. O Brasil só volta a atuar pelas eliminatórias sul-americanas em setembro do ano que vem.
“Não há absolutamente nenhum lugar para a violência no futebol, dentro ou fora do campo. Tais eventos, como os vistos durante a partida entre Brasil e Argentina pelas eliminatórias da Copa do Mundo da Fifa no Estádio do Maracanã, não têm lugar em nosso esporte ou sociedade. Sem exceção, todos os jogadores, torcedores, funcionários e dirigentes precisam estar seguros e protegidos para jogar e apreciar o futebol, e eu peço às autoridades competentes que garantam que isso seja respeitado em todos os níveis”, disse Gianni Infantino, presidente da Fifa.
