Entenda porque sete seleções desistiram de usar a braçadeira “OneLove” na Copa

Dirigente alemão diz que Fifa "obrigou" as seleções a desistirem da manifestação
2022-11-22 17:58:19

Sete capitães de seleções europeias iriam usar a braçadeira com a palavra “OneLove” e as cores da bandeira LGBTQIAP+, que luta contra a discriminação à homossexuais durante a Copa do Mundo no Catar, no entanto, há rumores que dirigentes dos países enfrentaram uma “chantagem” para evitar o uso.

Segundo a seleção alemã, os sete países que iriam aderir o ato contra a discriminação sofreram uma espécie de “chantagem extrema”, o que levou ao cancelamento da ação planejada, disse Steffen Simon, dirigente da DFB, a federação alemã de futebol.

Vale lembrar que a homossexualidade é ilegal no Estado do Golfo. Por isso há muito protesto contra o Qatar e também, é claro, contra a Fifa.

 

VEJA TAMBÉM:

++ Comemoração de Jack Grealish foi uma promessa a garoto com paralisia cerebral

++ Jogador alemão critica seleções após desistência do uso braçadeira “da inclusão” na Copa

++ Um ano depois de parada cardíaca, Eriksen lidera Dinamarca em estreia de Copa

Aproveite e siga o Sambafoot no Facebook, no Instagrame noTwitter!

As federações que usariam o objeto durante os jogos são: Inglaterra, País de Gales, Bélgica, Holanda, Suíça, Alemanha e Dinamarca. As seleções disseram na última segunda-feira que foram pressionadas pela Fifa a não fazerem nenhum tipo de protesto e inclusive a entidade teria ameaçado dar cartões amarelos a qualquer jogador que usasse a braçadeira multicolorida.

O que disse o alemão?

Simon disse à rádio alemã Deutschlandfunk, que a Inglaterra, que era o primeiro time a usá-la na segunda-feira em seu jogo contra o Irã, foi ameaçada com várias sanções esportivas.

“O diretor do torneio foi até o time inglês e falou sobre várias violações de regras e ameaçou com sanções esportivas sem especificar quais seriam”, declarou ele.

E porque as outras não usaram?

Simon disse que as outras seis nações decidiram “mostrar solidariedade” e não usar a braçadeira.

“Estávamos em uma situação extrema, em uma chantagem extrema e pensamos que tínhamos que tomar essa decisão sem querer”.