Em coletiva, Ancelotti diz que fará mudanças na escalação do Brasil para enfrentar a Bolívia

Com 28 pontos, Amarelinha já está classificada para a próxima Copa do Mundo, enquanto a equipe boliviana briga por vaga na repescagem

5min de Leituratimer 1

Mesmo com vitória da Seleção Brasileira diante do Chile, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo, Carlo Ancelotti não pretende se acomodar e anuncia mudanças na escalação.

Na terça-feira (9), Bolívia x Brasil se enfrentam no Estádio Municipal de El Alto, na região metropolitana de La Paz (BOL). A bola rola às 20h30 (horário de Brasília).

Brasil de Ancelotti

  • Na quinta-feira (4), a Seleção Brasileira confirmou o favoritismo e venceu o Chile por 3 a 0, no Maracan;
  • Na partida, válida pela 17ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026,EstêvãoLucas Paquetá e Bruno Guimarães marcaram os gols;
  • O Brasil já tem vaga garantida no Mundial e, sob comando de Ancelotti, mostrou segurança, criou boas chances e quase não foi ameaçado em campo.

Mudanças na Seleção Brasileira

Em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (8), o técnico italiano confirmou alterações no time para enfrentar a Bolívia, na altitude de La Paz.

Segundo Carletto, o momento pede avaliação da equipe, observando sinais de desgaste em decorrência do compromisso mais recente, diante dos chilenos.

Gabriel Magalhães vê Ancelotti como ‘paizão" na Seleção Brasileira

Vale destacar que El Palo está a 4.088 metros acima do nível do mar e esse deve ser o principal desafio da delegação brasileira. O último treino da equipe aconteceu no fim da manhã desta segunda (8).

"Agora, estamos treinando, avaliando o cansaço dos jogadores. Estou buscando informações para os jogadores. Eu não tenho muita experiência nisso. Temos que considerar que a equipe nacional do Brasil jogou lá muitas vezes. Muitas pessoas que trabalham aqui têm experiência. A ideia que temos é mudar um pouco a estratégia e um pouco os jogadores", afirmou Ancelotti.

O que pode mudar?

Conforme adiantou o jornalista Pedro Ivo Almeida, do canal ESPN, Fabrício Bruno pode ser opção para o técnico Ancelotti. Ao que tudo indica, zagueiro da Raposa pode formar dupla com Alex, atualmente no Lille (FRA), na zaga.

Outra novidade deve aparecer nas laterais, com Caio Henrique e Vitinho testados na equipe principal, durante treino no domingo (7). Na sequência, o professor deu oportunidade a Wesley, ex-Flamengo.

Andrey Santos é favorito para assumir a vaga de Casemiro, no meio de campo. O craque do Manchester United foi suspenso com dois cartões amarelos e não poderá enfrentar a Bolívia.

Vale destacar que, na vitória sobre o Chile, o jogador do Chelsea entrou no segundo tempo e atuou ao lado de Lucas Paquetá.

Como fica o ataque do Brasil?

Nesse cenário, Ancelotti deve apostar no quarteto Richarlison-Estêvão-Raphinha-Gabriel Martineli. Assim, João Pedro pode começar o duelo entre os reservas.

Sem Kaio Jorge, cortado da Seleção Brasileira devido a uma lesão muscular, Andreas Pereira foi convocado. O jogador do Cruzeiro, inclusive, já se reapresentou em Belo Horizonte (MG).

Invencibilidade rende elogios de Ancelotti

Após receber comentários positivos da imprensa europeia, foi a vez do treinador italiano fazer elogios à equipe brasileira. Invicta com duas vitórias e um empate, a Seleção Brasileira marcou quatro gols e ainda não sofreu nenhum.

"O que eu mais gostei nesses três jogos foi a atitude da equipe. A atitude foi, na minha opinião, muito alta. Isso é uma base importante do futuro da seleção. Por sorte, a equipe nacional, os jogadores brasileiros têm muito talento. A chave do êxito é talento mais atitude. Talento sem atitude não ganha. Zero talento e muita atitude não ganha. A combinação talento e atitude pode ganhar", concluiu Carletto.

ana bittencourt
Jornalista por formação, apaixonada por esportes, música e cultura. Entusiasta do futebol feminino, defende que lugar de mulher é onde ela quiser. Concluiu a...
graduação em 2008 na Universidade Franciscana, em Santa Maria (RS). Tem passagens pelo Grupo RBS e pelo Sistema Medianeira de Rádios. Cresceu em uma família de pai e irmão fanáticos por futebol e com eles coleciona grandes memórias. A principal delas, com a Seleção Brasileira, durante a final da Copa do Mundo de 1994 - a primeira em que viu o Brasil ser campeão do mundo. Até hoje não esquece a reação de Roberto Baggio ao errar o gol e imagina como seria a cobrança de Bebeto caso o italiano não tivesse chutado para fora.
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