O atacante argentino Germán Cano foi o principal artilheiro do futebol brasileiro em 2022. O jogador balançou as redes 44 vezes e ainda contribuiu com sete assistências vestindo a camisa do Fluminense. Na atual, segue matador: são 14 gols em 10 jogos.
O torcedor do Vasco, primeiro clube de Cano no Brasil, onde ficou por duas temporadas e também fez sucesso, vê o desempenho do atleta pelo rival e se pergunta: por que o clube não fez mais para poder ficar com alguém que poderia vir a se tornar um ídolo?
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Em entrevista ao podcast “Fora do Jogo”, Carlos Osório, vice-presidente do Cruz-maltino, contou um pouco dos bastidores da saída do argentino de São Januário.
“Eu não conduzi e não participei diretamente deste processo. Acho o Germán Cano um excepcional jogador. Gosto dele imensamente como pessoa. Ele compreendeu o que era o Vasco e participou com muito interesse de todas as ações. Não fez uma boa temporada 2021, como ninguém fez. Mas o Cano tinha um salário muito acima dos padrões do Vasco para um segundo ano numa Série B”, contou Osório.
“Qual era o plano do Vasco. Segurar o Cano fazendo o que fizemos para segurar ele em 2021, sabíamos da importância e do valor dele. O Vasco voltando para a Série A em 2022, óbvio que ele continuaria no Vasco porque você teria uma injeção de capital suficiente para garantir essa estabilidade. Isso não aconteceu. Passamos mais um ano na Série B, com um aperto financeiro gigantesco. O peso do Cano na folha total do Vasco era descomunal naquela época. E vamos falar a verdade, o clube tinha uma dívida importante em aberto com o atleta”, completou.
