O América-MG encerrou as negociações com um grupo de investimentos dos Estados Unidos pela SAF do clube, na noite da última quarta-feira (8). O fim das tratativas foi confirmada por Marcus Vinicius Salum, presidente da SAF do Coelho, após reunião com o Conselho Deliberativo e em pronunciamento à imprensa.
– Encerramos a negociação com o grupo que queria ser sócio na SAF do América. Vários motivos nos levaram a isso. Foi quase um ano de negociação, mas surgiram impasses, com cláusulas que não abríamos mão e foram modificadas. Chegamos a negociar, mas o futebol mudou de tamanho e nós fizemos entender ao grupo que precisavam investir mais. Chegando nesse impasse, entendemos que a melhor solução seria encerrar a negociação em bom nível – afirmou Salum em comunicado oficial.
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De acordo com o portal “ge.com”, o responsável pela compra das propriedades do América-MG seria o norte-americano Robert Platek, que já tem ações do Spezia (Itália), do Casa Pia (Portugal) e do Sonderjyske (Dinamarca). Antes do último interessado, a diretoria do Coelho também negociou com o Kapital Football Partners, outro conglomerado estadunidense, e não chegou a um termo em comum.
Volta ao mercado
Aberto a novos acordos, o América-MG já teve o processo de SAF aberto e aceito pelo Conselho Deliberativo e segundo Salum, o clube vai retornar ao mercado para escutar novas propostas de interessados e que os insucessos no passado ajudam o Coelho a procurar as melhores ofertas.
“Nós vamos ao mercado buscar uma proposta melhor. Amadurecemos muito, aprendemos com essas negociações que não se encerraram. Não vejo nenhum problema nisso, porque fazer SAF é muito difícil… Não é só com o América que acontece, mas a diferença é que o América é muito transparente, fazemos questão disso. O mercado está nos procurando e logo podemos trazer novidades, sem criar nenhuma expectativa. SAF é um negócio praticamente insolúvel, então tem que ser muito bem feito”, emendou Salum.
