CBF tentará padronizar os gramados do futebol brasileiro

Federação nacional já mudou o calendário e agora quer resolver as questões dos gramados e frear reclamações de jogadores

5min de Leituratimer 1

Após a divulgação do novo calendário do futebol brasileiro, agora a CBF mira padronizar os gramados do país, principalmente nas principais ligas.

As reclamações sobre os campos, naturais ou sintéticos, continuam em debate na temporada 2025, principalmente com grandes jogadores, como Memphis e Neymar, reclamando do uso de grama artificial.

Para padronizar os gramados

  • Após mudança no calendário, CBF visa padronização dos gramados do futebol brasileiro;
  • Há estudos em andamento para padronizar tanto os gramados naturais quanto os sintéticos;
  • Todos precisariam estar dentro de um padrão de qualidade.

Jogadores não gostam do sintético

Jogadores do futebol brasileiro, principalmente os famosos, como Memphis, Neymar e Phillipe Coutinho, não gostam do gramado sintético.

Logo quando voltou ao país, o camisa 10 do Santos liderou uma campanha contra a liberação da CBF para que os estádios pudessem adotar o estilo de campo.

Jogadores famosos do Brasil, como Philippe Coutinho, Memphis Depay e principalmente os nomes que voltaram da Europa, como Danilo, do Flamengo e Thiago Silva, do Fluminense, também já se manifestaram sobre não gostarem de jogar em sintéticos.

Por outro lado, a CBF aprovou o uso dos gramados e diversos times usam campos totais sintéticos ou híbridos, com uma mistura de grama natural. Atlético-MG, Palmeiras e Botafogo são os principais gramados do país com a grama “não natural”.

A CBF tem estudos para padronizar os campos, mas a questão do sintético ainda está em debate. A intenção é ter o mesmo tipo de gramado em todos os estádios, seja natural, seja artificial.

Principais mudanças do novo calendário do futebol brasileiro

Na manhã desta quarta-feira (1), a CBF apresentou os destaques do novo calendário do futebol nacional a partir de 2026, com mudanças profundas na estrutura das competições. Os Estaduais terão no máximo 11 datas, entre janeiro e março, enquanto a nova Copa Sul-Sudeste contará com 12 clubes em 10 datas, sem times em competições Conmebol, e dará vaga na 3ª fase da Copa do Brasil. A Copa Verde terá 24 clubes, também com vaga assegurada, e a Copa do Nordeste passa de 16 para 20 participantes, igualmente com classificação à 3ª fase da Copa do Brasil.

Nos torneios nacionais, a Série A será disputada de janeiro a dezembro, com pausa em ano de Copa do Mundo, e a Série B vai de março a novembro. A Série C mantém o formato em 2026, mas será ampliada para 28 times em 2028, quando mudará para dois grupos, sempre oferecendo vaga na Copa do Brasil. Já a Série D cresce de 64 para 96 clubes, mantendo a proporção de acessos e garantindo seis promoções. Por fim, a Copa do Brasil  terá 126 equipes em 2026, com entrada dos times da Série A apenas na 5ª fase, fases iniciais em jogo único, mata-mata até a semifinal e final em partida única, prevista para o dia 6 de dezembro.

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Olá, eu sou Robert Ferreira, 28 anos e apaixonado por futebol. Nas redações do esporte desde 2021, tenho passagens pelo "Futebol na Veia", "Premier League Brasil" e...
"One Football", além do site "Papo na Colina", especializado no dia a dia do Vasco da Gama. Sonhando em ser jogador, me envolvi com o futebol desde pequeno e alimentei, até hoje, a chance de ter minha vida ligada ao esporte que amo, e deu certo! Minha lembrança mais marcante com a Seleção Brasileira é a Copa das Confederações de 2005, principalmente a final, contra a Argentina, com a goleada e o show do "quadrado mágico".
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