Segundo informações do “Ge”, um torcedor foi detido pela Polícia Militar aos 29 minutos do primeiro tempo do jogo entre Parnahyba e Atlético-CE, realizado na noite do último sábado (15), sob a acusação de proferir injúria racial. O incidente ocorreu no estádio Pedro Alelaf, em Parnaíba, durante a partida válida pelo campeonato estadual. O acusado teria chamado o quarto árbitro, Ideilon Helton Alves Lima, de “Chimpanzé”.
O que você precisa saber:
- Jogo entre Parnahyba e Atlético-CE foi interrompido aos 29 minutos do primeiro tempo, por conta do episódio;
- O homem detido permanecerá na Central de Flagrantes até a audiência de custódia;
- Este é o segundo caso de detenção por injúria racial em estádios piauienses neste ano.
VEJA TAMBÉM:
++ Atletas do Universitario apoiam preparador físico preso por racismo contra torcida do Corinthians
++ Preparador físico do Universitario é detido por suposto ato de racismo na Neo Química Arena
++ Vídeos revelam detalhes do julgamento do caso de racismo contra Vini Jr
Aproveite e siga o Sambafoot no Facebook, no Instagram e no Twitter!
O árbitro, ao ser ofendido, interrompeu o jogo e acionou os policiais militares presentes no local, apontando o torcedor responsável pelas injúrias. O homem foi abordado e permaneceu detido no estacionamento do estádio até o término da partida. Após o encerramento do jogo, ele foi conduzido à Central de Flagrantes para prestar depoimento.
O indivíduo, cuja identidade não foi divulgada, permanecerá detido na Central de Flagrantes de Parnaíba até a realização da audiência de custódia dentro do prazo de 24 horas. Após a audiência, é provável que ele seja liberado para aguardar o julgamento em liberdade.
Torcida chegando aos poucos no Pedro Alelaf pic.twitter.com/b0s5Y6OHR2
— Wenner (@WennerTuito) July 15, 2023
Segundo caso do ano
Este não é o primeiro caso de detenção por injúria racial registrado nos estádios piauienses neste ano. Em maio, um torcedor do Altos também foi preso após proferir ofensas racistas contra o goleiro do Ypiranga-RS, chamando-o de “Uva Preta”. Na ocasião, o agressor, identificado como Francisco das Chagas Sousa, também passou por audiência de custódia e foi solto posteriormente, porém sujeito a medidas cautelares, incluindo recolhimento noturno, comparecimento periódico à Central Integrada de Alternativas Penais (Ciap) e a proibição de frequentar estádios de futebol durante seis meses.
