O jornalista Walter Casagrande, em sua análise no “Posse de Bola”, expressou uma opinião sobre a eliminação do Brasil no Torneio Quadrangular Pré-Olímpico, destacando que não foi uma surpresa.
Para o ex-jogador, o futebol brasileiro enfrenta questões profundas de caráter, na gestão e na personalidade dos atletas, o que resulta nos resultados em campo.
Desempenho do Brasil
- Na primeira fase, o Brasil se classificou em primeiro lugar do Grupo A, com nove pontos.
- A Seleção venceu três jogos, contra Equador, Bolívia e Colômbia, e perdeu para a Venezuela.
- No quadrangular final, o Brasil estreou com derrota para o Paraguai, venceu a Venezuela, mas perdeu para a Argentina, sendo eliminado.
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Casagrande aponta culpado pelos resultados do Brasil
Casagrande enfatizou que a CBF, órgão máximo do futebol brasileiro, enfrenta problemas de caráter em sua administração. Citando os recentes escândalos envolvendo os presidentes da entidade, o jornalista ressaltou a falta de integridade como um dos maiores problemas enfrentados pela instituição.
Respeito acabou
Ele lembrou os tempos em que o Brasil era respeitado e conquistava títulos, graças a grandes jogadores que faziam a diferença em campo, como Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho, Cafu e Roberto Carlos.
“Acho normal. Nós não somos mais os melhores. Não é surpresa nenhuma o Brasil ficar fora da Olimpíada agora. Pra começar: CBF. CBF tem problema de caráter. O que aconteceu com os últimos presidentes da CBF, você vê que o maior problema da CBF é de falta de caráter. Nós sempre ganhamos as coisas quando tivemos grandes jogadores que faziam a diferença e o Brasil era super-respeitado. A última Copa do Mundo, Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho, Cafu, Roberto Carlos, enfim… dali em diante as coisas começaram a mudar”, disse Casagrande.
Outra realidade
No entanto, segundo Casagrande, a realidade mudou. Ele observou que o Brasil não possui mais jogadores capazes de entrar em campo e impor respeito aos adversários. Apesar de reconhecer o valor dos atletas atuais, ele ressaltou que falta aquela capacidade de causar temor nos adversários.
Em sua visão, muitos jogadores estão mais preocupados com questões de marketing e direitos de imagem do que com o desempenho dentro de campo. Casagrande destacou ainda que alguns jogadores brasileiros enfrentam dificuldades em manter uma personalidade forte e consistente ao longo do tempo, o que impacta seu desenvolvimento e desempenho nos jogos.
“Nós não temos mais jogadores que chegam dentro de campo e assustam os adversários. Nossos jogadores atuais, não estou falando que são ruins e não têm o valor que eles merecem, são bons, são ótimos jogadores, podem se transformar em grandes craques, mas atualmente é mais marketing, mais direitos de imagem do que direitos de bola. Aqui no Brasil acontece alguma coisa, bomba qualquer jogador, depois dá duas, três, quatro partidas ou um mês e não desenvolve mais. Estamos atravessando um problema de personalidade dos jogadores”, completou.
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