Cartões zerados: Flamengo vai completo para a semifinal da Copa Intercontinental

Cartões amarelos não acompanham atletas na fase decisiva da Copa Intercontinental, e Flamengo terá elenco completo na semifinal

7min de Leituratimer 1

O Flamengo garantiu uma vitória importante por 2 a 1 sobre o Cruz Azul, do México, na tarde desta quarta-feira (10), pela Copa Intercontinental, mas saiu de campo com um alerta: quatro jogadores receberam cartão amarelo: Jorginho, Alex Sandro, Cebolinha e De la Cruz.

A dúvida que rapidamente tomou conta das redes sociais era direta: eles correm risco de suspensão na semifinal contra o Pyramids, do Egito, ou até em uma eventual final diante do PSG? A resposta, para alívio da torcida rubro-negra, é não.

Flamengo não precisa se preocupar com cartões amarelas na semifinal da Copa Intercontinental

  • Flamengo venceu o Cruz Azul por 2 a 1 na Copa Intercontinental;
  • Quatro jogadores receberam cartão amarelo durante o jogo: Jorginho, Alex Sandro, Cebolinha e De la Cruz;
  • Mas a torcida rubro-negra não precisa se preocupar, porque os cartões amarelos são zerados em cada fase do novo formato da competição;
  • Apenas cartão vermelho gera suspensão para o jogo seguinte;
  • Expulsões na final ou em eliminação resultam em suspensão no próximo torneio da Fifa.

Por que os amarelos não suspendem na Copa Intercontinental?

Nos torneios tradicionais da Fifa, como a Copa do Mundo de Clubes, disputada pelo Flamengo recentemente nos Estados Unidos, a lógica disciplinar é clara:

  • 1 amarelo deixa o atleta pendurado;
  • 2 amarelos geram suspensão automática.

Entretanto, o formato da nova Copa Intercontinental funciona de maneira diferente. Os três jogos finais que compõem o torneio são considerados independentes, cada um valendo seu próprio troféu e medalhas.

Por essa razão, todos os cartões amarelos são automaticamente zerados ao fim de cada partida.

Quando há suspensão, então?

O regulamento é objetivo:

  • Apenas o cartão vermelho, seja direto ou por segundo amarelo dentro do mesmo jogo, gera suspensão para a fase seguinte.
  • Caso a expulsão aconteça na final ou em um duelo em que a equipe já esteja eliminada, o atleta cumprirá suspensão no próximo torneio organizado pela Fifa.

Assim, mesmo com o número elevado de advertências diante do Cruz Azul, o Flamengo vai poder contar com todo o elenco na busca pela vaga na grande decisão da competição internacional.

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Como foi o primeiro tempo

O primeiro tempo foi marcado por muitos erros técnicos das duas equipes, e foi justamente assim que os dois gols saíram. O Cruz Azul iniciou a partida tentando controlar a posse de bola para impedir as transições rápidas do Flamengo. Apesar de trocar passes com frequência no campo de defesa, o time mexicano criava pouco e demonstrava insegurança na saída de bola, acumulando erros que indicavam a possibilidade de um deslize fatal.

Esse erro finalmente ocorreu aos 14 minutos, quando Piovi entregou a bola nos pés de Arrascaeta, completamente livre dentro da área. O uruguaio driblou o goleiro e abriu o placar, aproveitando o vacilo adversário.

Depois do gol, porém, o Flamengo não conseguiu impor o domínio esperado e permitiu que o Cruz Azul crescesse na partida. Pelo lado esquerdo, o time de Nicolás Larcamón passou a levar perigo, especialmente com as investidas de Rotondi. O empate veio já aos 43 minutos, em nova falha, desta vez, do Flamengo.

Rotondi avançou até a linha de fundo, foi desarmado parcialmente por Pulgar, que se atrapalhou na sequência. Carrascal afastou mal, e a bola sobrou para Jorge Sánchez, que acertou um belíssimo chute de primeira no canto de Rossi, igualando o placar.

Como foi o segundo tempo

A etapa final começou equilibrada, com as duas equipes alternando chegadas e criando oportunidades de finalização. O cenário mudou quando os reservas rubro-negros entraram em campo e passaram a ditar o ritmo da partida. Everton Cebolinha, especialmente, e Plata deram novo fôlego ao Flamengo e empurraram o Cruz Azul para o campo de defesa.

O gol parecia questão de tempo e quase saiu aos 24 minutos, em finalização colocada de Plata de fora da área, que passou muito perto do ângulo de Godinho. No lance seguinte, quem brilhou novamente foi Arrascaeta.

O camisa 10 recebeu ótimo passe de Cebolinha, invadiu a área com liberdade e tentou acionar Bruno Henrique. A defesa mexicana afastou parcialmente, mas a bola voltou para o uruguaio, que finalizou de cobertura. Piovi até tentou tirar, mas a bola já havia ultrapassado a linha.

Depois do segundo gol, o Cruz Azul pouco ameaçou. O Flamengo teve chances para ampliar: uma cabeçada de Léo Ortiz, salva em cima da linha, e um chute de Luiz Araújo cara a cara com o goleiro. No fim, vitória e classificação rubro-negra, novamente conduzida pelo brilho decisivo de Arrascaeta.

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Tatiana_Oliveira_Sambafoot
Jornalista formada pela Universidade Estácio de Sá, com pós-graduação em Jornalismo Digital. Atua no jornalismo esportivo desde 2022. Iniciou a carreira cobrindo...
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