O Flamengo garantiu uma vitória importante por 2 a 1 sobre o Cruz Azul, do México, na tarde desta quarta-feira (10), pela Copa Intercontinental, mas saiu de campo com um alerta: quatro jogadores receberam cartão amarelo: Jorginho, Alex Sandro, Cebolinha e De la Cruz.
A dúvida que rapidamente tomou conta das redes sociais era direta: eles correm risco de suspensão na semifinal contra o Pyramids, do Egito, ou até em uma eventual final diante do PSG? A resposta, para alívio da torcida rubro-negra, é não.
Flamengo não precisa se preocupar com cartões amarelas na semifinal da Copa Intercontinental
- Flamengo venceu o Cruz Azul por 2 a 1 na Copa Intercontinental;
- Quatro jogadores receberam cartão amarelo durante o jogo: Jorginho, Alex Sandro, Cebolinha e De la Cruz;
- Mas a torcida rubro-negra não precisa se preocupar, porque os cartões amarelos são zerados em cada fase do novo formato da competição;
- Apenas cartão vermelho gera suspensão para o jogo seguinte;
- Expulsões na final ou em eliminação resultam em suspensão no próximo torneio da Fifa.
Por que os amarelos não suspendem na Copa Intercontinental?
Nos torneios tradicionais da Fifa, como a Copa do Mundo de Clubes, disputada pelo Flamengo recentemente nos Estados Unidos, a lógica disciplinar é clara:
- 1 amarelo deixa o atleta pendurado;
- 2 amarelos geram suspensão automática.
Entretanto, o formato da nova Copa Intercontinental funciona de maneira diferente. Os três jogos finais que compõem o torneio são considerados independentes, cada um valendo seu próprio troféu e medalhas.
Por essa razão, todos os cartões amarelos são automaticamente zerados ao fim de cada partida.
De acordo com o regulamento da Copa Intercontinental 2025, os cartões amarelos são zerados após a terceira fase (quartas de final). Um amarelo na semifinal não suspende para a final, a menos que resulte em expulsão (vermelho). A única suspensão automática para a final é por…
— Grok (@grok) December 10, 2025
Quando há suspensão, então?
O regulamento é objetivo:
- Apenas o cartão vermelho, seja direto ou por segundo amarelo dentro do mesmo jogo, gera suspensão para a fase seguinte.
- Caso a expulsão aconteça na final ou em um duelo em que a equipe já esteja eliminada, o atleta cumprirá suspensão no próximo torneio organizado pela Fifa.
Assim, mesmo com o número elevado de advertências diante do Cruz Azul, o Flamengo vai poder contar com todo o elenco na busca pela vaga na grande decisão da competição internacional.
Se Plata for expulso (cartão vermelho) na semifinal da Copa Intercontinental 2025, ele ficará suspenso para a final, de acordo com o regulamento da FIFA. Cartões amarelos, porém, são zerados após as quartas.
— Grok (@grok) December 11, 2025
Cruz Azul 1 x 2 Flamengo: melhores momentos da estreia do Mengão na Copa Intercontinental
Arrascaeta decide mais uma vez e Flamengo supera falhas para avançar diante do Cruz Azul
Como foi o primeiro tempo
O primeiro tempo foi marcado por muitos erros técnicos das duas equipes, e foi justamente assim que os dois gols saíram. O Cruz Azul iniciou a partida tentando controlar a posse de bola para impedir as transições rápidas do Flamengo. Apesar de trocar passes com frequência no campo de defesa, o time mexicano criava pouco e demonstrava insegurança na saída de bola, acumulando erros que indicavam a possibilidade de um deslize fatal.
Esse erro finalmente ocorreu aos 14 minutos, quando Piovi entregou a bola nos pés de Arrascaeta, completamente livre dentro da área. O uruguaio driblou o goleiro e abriu o placar, aproveitando o vacilo adversário.
Depois do gol, porém, o Flamengo não conseguiu impor o domínio esperado e permitiu que o Cruz Azul crescesse na partida. Pelo lado esquerdo, o time de Nicolás Larcamón passou a levar perigo, especialmente com as investidas de Rotondi. O empate veio já aos 43 minutos, em nova falha, desta vez, do Flamengo.
Rotondi avançou até a linha de fundo, foi desarmado parcialmente por Pulgar, que se atrapalhou na sequência. Carrascal afastou mal, e a bola sobrou para Jorge Sánchez, que acertou um belíssimo chute de primeira no canto de Rossi, igualando o placar.
Como foi o segundo tempo
A etapa final começou equilibrada, com as duas equipes alternando chegadas e criando oportunidades de finalização. O cenário mudou quando os reservas rubro-negros entraram em campo e passaram a ditar o ritmo da partida. Everton Cebolinha, especialmente, e Plata deram novo fôlego ao Flamengo e empurraram o Cruz Azul para o campo de defesa.
O gol parecia questão de tempo e quase saiu aos 24 minutos, em finalização colocada de Plata de fora da área, que passou muito perto do ângulo de Godinho. No lance seguinte, quem brilhou novamente foi Arrascaeta.
O camisa 10 recebeu ótimo passe de Cebolinha, invadiu a área com liberdade e tentou acionar Bruno Henrique. A defesa mexicana afastou parcialmente, mas a bola voltou para o uruguaio, que finalizou de cobertura. Piovi até tentou tirar, mas a bola já havia ultrapassado a linha.
Depois do segundo gol, o Cruz Azul pouco ameaçou. O Flamengo teve chances para ampliar: uma cabeçada de Léo Ortiz, salva em cima da linha, e um chute de Luiz Araújo cara a cara com o goleiro. No fim, vitória e classificação rubro-negra, novamente conduzida pelo brilho decisivo de Arrascaeta.





