Bandeira de Mello diz que “não vê necessidade” do Flamengo virar SAF

O ex-presidente do Flamengo não crê numa necessidade de mudança no modelo de gerência do clube
2023-03-21 21:58:40

A discussão sobre as Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs) no Brasil, corriqueiramente, vem à tona. Por ser um artifício ainda novo, diversas questões são levantadas sobre o tema.

E para o ex-presidente do Flamengo e atual deputado federal pelo Rio de Janeiro, Eduardo Bandeira de Mello (PSB), o clube da Gávea não precisa mudar finalidade.

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Lembrando que, hoje, o Fla é uma associação civil sem fins lucrativos. Bandeira de Mello presidiu o rubro-negro entre os anos de 2013 e 2019, quando passou o bastão para Rodolfo Landim, atual presidente.

“A SAF é um modelo possível, foi o modelo que clubes como Cruzeiro, Botafogo e Vasco adotaram porque estavam em uma situação absolutamente de premência. Se não adotam o modelo da SAF, poderiam ter tido problemas sérios. Foi importante nesse sentido. Mas, para o Flamengo, por exemplo, acho que não há necessidade de pensar nisso tão cedo“, disse ao Mundo GV Podcast.

O político foi responsável em uma mudança administrativa no Flamengo. Quando assumiu a gerência, há dez anos, recebeu a agremiação com quase R$ 750 milhões em dívidas, quitando-as com o passar dos anos.

Isso gerou uma nova realidade, onde se viu o Mengão brigar por troféus, principalmente no futebol masculino.

O Flamengo fez todos seus deveres de casa enquanto clube associativo. Mas, para outros clubes, acredito que pode ser avaliado, o clube que quer captar o aporte de um investidor, para tentar mudar de patamar. Hoje, não há necessidade de mudar seu modelo – Eduardo Bandeira de Mello

SAF

A discussão de uma SAF no clube carioca é uma realidade. Tanto que Rodolfo Landim está mantendo conversas com CEO do Flamengo, Reinaldo Belotti, e vice de finanças, Rodrigo Tostes, como uma forma de haver uma evolução quanto ao tema.

O atual presidente quer uma profissionalização maior das gerência do futebol rubro-negro, sem interferências políticas, e almeja uma SAF que administre 100% o futebol. O assunto é complexo e há oposição interna.