Atacante da seleção uruguaia pratica ballet para manter bom desempenho dentro de campo

Desde 2020, quando saiu do Paris Saint-Germain, ele está inserido no meio da dança
2022-11-28 13:14:35

Na sua quarta Copa do Mundo, o atacante do Uruguai, Edinson Cavani, é considerado um dos pilares do futebol em seu país, além de ser os segundo maior artilheiro da história da seleção uruguaia com 58 gols em 134 partidas.

Parte deste seu bom desempenho dentro das quatro linhas deve-se à prática de uma dança: o ballet. Desde 2020, quando saiu do Paris Saint-Germain, ele está inserido no meio. Na época de sua saída do clube francês, o atleta já era ciente de seu declínio físico.

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Ele descobriu a arte por intermédio de sua esposa, Jocelyn Burgardt, que é dançarina profissional de samba. Com o aprendizado, alguns pontos foram vistos como positivos para Cavani, como a melhoria na performance na agilidade, concentração e elasticidade.

O uruguaio, depois do PSG, jogou por duas temporadas no Manchester United, da Inglaterra. Por lá, fez 59 partidas, marcou 19 gols e deu seis assistências. No meio de 2022, se transferiu para o Valencia, da Espanha, e soma sete jogos, quatro gols e uma assistência, até o momento.

Entretanto, não é conhecido se o “El Pelado” continuou praticando a atividade no seu retorno à Europa.

Campanha

Edinson Cavani foi protagonista de uma campanha no Uruguai para acabar com estigmatização do ballet, visto como uma modalidade feminina ou praticada por homens homossexuais.

Não compartilho dessa visão de que todo menino precisa jogar futebol. Acredito que meninos e meninas devam ser livres para buscar a felicidade nas atividades que mais gostam porque essa é a melhor forma de criar cidadãos bem formados“, afirmou o jogador de 35 anos.

Recordista

Na primeira partida da Celeste na Copa do Mundo, no empate zerado contra a Coreia do Sul, o atacante se tornou um dos cinco jogadores uruguaios a participar de quatro edições do Mundial (2010, 14, 18 e 22), ao lado de Diego Godín, Luis Suárez e Martín Cáceres, três que compõem o elenco do técnico Diego Alonso no Catar.

Outro nesta seleta lista é o já falecido Pedro Rocha, ídolo do São Paulo, que jogou as copas de 1962, 66, 70 e 74.

Quando da saída de Óscar Tabárez do comando técnico uruguaio, Cavani perdeu a titularidade, após Alonso mudar o esquema tático, dando chances para os neófitos Darwin Nuñez, do Liverpool (ING), e Facundo Pellistri, do Manchester United.

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