O afundamento do solo na mina 18 da Braskem, no bairro do Mutange, em Maceió, protagonizou o noticiário desde a última semana, mas não trata-se de um problema novo. Em 2020, após meses de discussão com a petroquímica, o CSA deixou o CT que ocupava há 97 anos por conta do desastre ambiental.
O que você precisa saber?
- O afundamento solo ainda atinge outros três bairros: Bebedouro, Bom Parto e Pinheiro. Com isso, a área foi totalmente evacuada nos últimos dias. Os primeiros sinais do desastre aconteceram em março de 2018, data em que os bairros foram atingidos por um tremor de 2,4 pontos na escala Richter. Desde então, a tranquilidade na região jamais voltou.
- “Na região, há uma falha geológica, e a empresa deveria realizar testes antes de fazer perfuração e mineração. O que agravou o fenômeno nos bairros. As cavidades foram construídas exatamente na intersecção das estruturas ou em cima delas. Isso não deixou que as cavernas ficassem íntegras, causando a desestabilização das cavidades construídas pela Braskem”, explicou Thales Sampaio, diretor do Serviço Geológico do Brasil (SBG), em laudo publicado no dia 8 de maio de 2018.
- E como o CSA ficou nessa história? Ao deixar o antigo CT Comendador Gustavo Paiva, onde hoje fica a mina 18, o clube recebeu R$ 31,8 milhões de indenização da Braskem. O Azulão destinou 23,8 milhões para a construção do novo local de treinamento, localizado no bairro Benedito Bentes, que fica cerca de 15km distante de Mutange.
O CT Gustavo Paiva começou a ser utilizado em junho deste ano, enquanto estava em sem casa própria, o CSA usou o Estádio Nelson Peixoto, que pertencia ao extinto Corinthians Alagoano.
