O presidente Robinson de Castro é alvo de insatisfação da torcida e apontado como um dos responsáveis pelo rebaixamento do Ceará para a Série B. Apesar da pressão, o dirigente não deve renunciar e tudo caminha para comandar no alto escalão do clube em 2023. Durante a reta final da Série A, ele cogitou a possibilidade de deixar a presidência do Alvinegro.
A expectativa era que a continuidade fosse avaliada ao término do Campeonato Brasileiro, conforme o próprio gestor assegurou em entrevista à TV Diário, em 17 de outubro. No entanto, tudo indica que a situação já foi pensada e a tendência é presidir o Vovô na próxima temporada. Em nota oficial divulgada na última sexta-feira, 11, o clube pregou união e resiliência para superar o rebaixamento.
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Com o fim da Série A, Ceará já passa por mudanças na alta cúpula
Robinson de Castro tem mandato como presidente do Ceará até 2024 e já traça o planejamento para o próximo ano. A tendência é que os próximos meses sejam agitados na política alvinegra. A leva de mudanças na gestão começou nesta segunda-feira, 14, com a renúncia de Humberto Aragão, 1º vice-presidente, que deve concorrer à presidência do Conselho Deliberativo.
Carta aberta à Nação Alvinegra.
Sabemos e sentimos a dor e o sofrimento dos mais de 3 milhões de alvinegros espalhados ao redor do mundo. É um momento dificílimo também para todos nós que fazemos diretamente o Ceará Sporting Club. pic.twitter.com/nGHzwbKzje
— Ceará Sporting Club (@CearaSC) November 11, 2022
A candidatura de Aragão ao cargo é apoiada pelo grupo de situação na gestão do Ceará. Atual presidente do Conselho Deliberativo, Evandro Leitão não será candidato nas eleições previstas para o próximo mês. O clube também deve ter disputa para a ocupação do cargo de vice-presidente. Ainda é possível que outros cargos tenham mudanças até o início de 2023.
O Alvinegro terminou a Série A na 17ª posição, com 37 pontos. Após terminar o primeiro turno fora da zona de rebaixamento, a equipe teve desempenho ruim na segunda parte da competição e não conseguiu evitar o retorno à Série B, após cinco temporadas na elite do futebol nacional. O Vovô teve apenas sete vitórias em 38 rodadas, somente Juventude ganhou menos – três vezes.