Desde que deixou a prisão no Centro Penitenciário Brians 2, há duas semanas, o ex-jogador Daniel Alves passa boa parte do tempo em casa, localizada em Esplugues de Llobregat.
O brasileiro vive na mansão ao lado da mulher, a modelo espanhola Joana Sanz, segundo informações do jornal El País.
Condenação de Daniel Alves
- Ao ser condenado a quatro anos e meio de prisão, Daniel foi liberado do Centro Penitenciário Brians 2, mediante o pagamento de uma fiança de 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,4 milhões);
- O ex-jogador permaneceu 14 meses em prisão preventiva;
- Ele foi acusado de agredir, sexualmente, uma jovem em uma casa noturna na Espanha.
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Mansão em Barcelona
Ainda segundo a matéria do El País, o ex-jogador comprou a mansão durante o período em que estava no Barcelona por cerca de 5 milhões de euros (R$ 27 milhões).
Daniel Alves recebe amigos ocasionalmente, enquanto avalia o seu futuro, segundo o periódico.
O imóvel o ajudou a provar à Justiça que o brasileiro tem raízes na cidade espanhola. Daniel Alves conseguiu a liberdade provisória após pagar fiança de 1 milhão de euros (R$ 5,4 milhões).
En estos primeros días en libertad, Alves pasa la mayor parte de las horas en su casa de Esplugues de Llobregat, donde vive con su mujer. Aislado del ruido que genera su caso, el futbolista recibe de forma esporádica a amigos mientras rumia su futuro https://t.co/kdIjuMbmzN
— EL PAÍS (@el_pais) April 8, 2024
Espera pela sentença definitiva
O craque aguarda uma sentença definitiva após ser condenado a quatro anos e meio de prisão por agressão sexual.
Conforme o El País, o ex-lateral revelou a pessoas próximas que confia na absolvição e acredita que poderá restaurar a sua imagem pública.
Ele também acredita que poderá continuar trabalhando no futebol, embora não mais como jogador.
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O que diz o recurso
No recurso apresentado ao Superior Tribunal de Justiça da Catalunha, a defesa pede a absolvição e cita que “apenas entre 10 e 20% do que foi declarado pela vítima foi aceito como verdadeiro".
Segundo a advogada Inés Guardiola, não se trata tanto de haver duas versões conflitantes e inconciliáveis, mas sim, de que a história do acusado é “verificada por meio de provas“.
O documento que embasa o recurso tem quase 200 páginas e aponta que “as provas objetivas ratificam a versão de Alves“.
Sobre a acusação de uso de violência, o documento destaca que não foram encontrados ferimentos de qualquer natureza, além de um “pequeno machucado" nos joelhos da mulher, compatível com a prática da felação.
Porém, três horas após o ocorrido, foi encontrado DNA na cavidade oral da jovem.
A sentença do ex-jogador ressalta que, “para a configuração de agressão sexual, não é necessário ocorrerem lesões físicas, nem que haja provas de oposição heroica da vítima ao estabelecimento de relações sexuais".
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