Possibilidade de dá diante da negativa do clube em arcar com os gastos das estruturas temporárias para a competição
O Beira-Rio corre o risco de ficar fora da Copa do Mundo de 2014. Pelo menos de acordo com o presidente do Internacional, Giovanni Luigi. O clube se recusa a arcar com o custo das estruturas temporárias para a Copa.
– Existe, sim, o risco de perdermos a Copa. E ele não é pequeno. A parte que o Internacional vai pagar é a maior de todas. Além do estádio, estamos cedendo todas essas áreas (Gigantinho, Centro de Eventos e edifício-garagem) para as estruturas temporárias. As outras questões referentes a estruturas temporárias, o Inter não assumirá – declarou o mandatário.
Em 2007, o governo brasileiro assinou um compromisso com a Fifa em que o dono do estádio deve se responsabilizar pela parte das estruturas temporárias – o custo gira em torno de R$30 milhões. Como boa parte dos estádios são geridos pelos governos estaduais, essa responsabilidade é do poder público estadual. Porém, o Beira-Rio é um estádio particular; sendo assim, ficaria para o Inter a responsabilidade com as estruturas.
O desejo da diretoria colorada é dividir o montante entre clube, Prefeitura de Porto Alegre e o Governo do Estado. As partes ainda estão debatendo a possibilidade de um acordo nesse sentido. Para Luigi, a não realização da Copa não seria uma perda tão grande para o clube, mas para a população gaúcha.
– É um problema que não é difícil de ser resolvido e que é de toda a sociedade gaúcha. Se a Copa não acontecer aqui, o Internacional já tem o seu estádio novo, moderno. Será uma perda para o Internacional? Claro que será. Mas eu entendo que, nós gaúchos, como sociedade, perderemos muito mais – concluiu.
