São Paulo x Arsenal de Sarandí – No Pacaembu, Tricolor encara lanterna para seguir vivo no Grupo 3

A obrigação de vencer na Taça Libertadores não deixou o São Paulo muito à vontade na última partida da equipe, contra o The Strongest, quando o Tricolor buscou, no sufoco, a virada por 2 a 1. Nesta quinta-feira (07), o discurso que antecede o confronto contra o lanterna Arsenal de Sarandí é o mesmo. As […]
por
sambafoot_admin
2013-03-07 14:40:00

A obrigação de vencer na Taça Libertadores não deixou o São Paulo muito à vontade na última partida da equipe, contra o The Strongest, quando o Tricolor buscou, no sufoco, a virada por 2 a 1. Nesta quinta-feira (07), o discurso que antecede o confronto contra o lanterna Arsenal de Sarandí é o mesmo. As equipes se enfrentam às 19h15, no Pacaembu, e o time de Ney Franco – hoje na terceira colocação – precisa somar três pontos para não deixar o Atlético-MG disparar na liderança. 

Busca pelo controle do jogo

O fato de não contar com o Morumbi para a partida – punição da Conmebol por conta da confusão com o Tigre na decisão da última Copa Sul-Americana – não preocupa. O retrospecto recente do São Paulo no estádio é bastante favorável. No ano passado, o local foi palco de uma goleada por 5 a 0 sobre a Universidad de Chile, além de duas vitóras sobre o rival Corinthians, no Campeonato Brasileiro. Para fazer valer o mando em sua “segunda casa”, o time paulista vem buscando evitar a oscilação dos últimos jogos. Para Ney Franco, que reconhece a instabilidade, o essencial é que o tme tenha controle do jogo para não se complicar.

– Jogar bem é o primeiro passo para ter a vitória. Em alguns momentos você não consegue jogar bem, mas consegue o resultado. O ideal é aliar as duas coisas. Estamos trabalhando para isso. Em alguns jogos a equipe caiu de produção, mas temos a preocupação de ter o jogo no nosso controle – disse o comandante.

A novidade para a partida contra os argentinos é o volante Fabrício na vaga de Denílson, vetado pelos médicos por conta e dores no joelho direito. O substituto fará sua primeira partida como titular no time principal desde que retornou de uma período de graves lesões. No Paulistão, chegou a começar jogando no time reserva contra o Penapolense. Mas ele garante que o gosto de uma Libertadores é bem diferente. 

– Libertadores é mais gostoso para quem gosta de jogada mais firme, pois favorece esse estilo de jogo, mas na medida certa. Não pode ter exageros para não se complicar nos cartões. Já joguei essa competição e com certeza será um jogo muito bom para todos nós – afirmou o são-paulino.

Última chance na Libertadores

No Arsenal, o técnico Gustavo Alfaro faz mistério sobre a formação que tentará segurar o Tricolor e somar os primeiros três pontos no torneio. O comandante cogita fazer mudanças para impedir outra má atuação como na derrota por 5 a 2, em casa, para o Atlético-MG. Sem poder contar com Nicolás Aguirre e Hugo Nervo, ambos sob cuidados médicos, as opções são Martín Rolle ou Julián Cardozo. Na lateral direita, Alfaro deve manter Danilo Gerlo, que já assumiu a posição no fim de semana.

– Acredito que vá ser um jogo inteligente. Nossas linhas têm que manter a concentração durante os 90 minutos para conseguir um resultado importante. É nossa última chance – afirmou o meia colombiano Carlos Carbonero.

Confira as prováveis escalações:

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Douglas, Lúcio, Rafael Toloi e Cortez; Wellington, Fabrício e Jadson; Aloísio, Osvaldo e Luis Fabiano

Técnico: Ney Franco

ARSENAL: Campestrini; Gerlo, López, Braghieri e Pérez; Carbonero, Marcone, Ortiz e Rolle (Cardozo); Benedetto e Furch

Técnico: Gustavo Alfaro