São Paulo bate River e está na final da Libertadores

O São Paulo venceu o River Plate por 3 a 2, em pleno Monumental de Nuñes, e garantiu a classificação às finais da Copa Libertadores da América, 11 anos depois sua ultima participação em uma decisão da mais importante competição sul-americana. O time brasileiro, que superou toda a pressão criada , os ataques dos argentinos […]
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sambafoot_admin
2005-06-30 08:23:00

O São Paulo venceu o River Plate por 3 a 2, em pleno Monumental de Nuñes, e garantiu a classificação às finais da Copa Libertadores da América, 11 anos depois sua ultima participação em uma decisão da mais importante competição sul-americana.

O time brasileiro, que superou toda a pressão criada , os ataques dos argentinos ao ônibus da delegação e a sua torcida nas arquibancadas, marcou com Danilo, Amoroso e Fabão. O Tricolor aguarda agora o adversário da grande decisão. O primeiro jogo está marcado para o próximo dia 06, fora de casa, e o segundo para o dia 13, no Morumbi.

O jogo

O São Paulo começou a partida num ritmo muito bom. Com o domínio da ação das jogadas, a equipe brasileira cadenciava o jogo, evitando uma pressão inicial argentina. O River Plate parecia nervoso e não conseguia armar as jogadas.

Logo no começo da partida o Tricolor assustou com Souza, que avançou pelo meio da área e chutou na saída de Constanzo, que colocou para escanteio. Mas o balde de água fria na torcida adversária viria logo depois. Aos 11, Danilo completou cobrança de escanteio de Souza e de cabeça colocou a bola no fundo do gol de Constanzo.

O gol deixou a equipe argentina abatida e o São Paulo teve duas outras chances para marcar. Na primeira, Rogério Ceni cobrou falta na trave esquerda do gol rival e na outra Luizão tentou encobrir Constanzo, mas o goleiro do River Plate voltou a tempo ao gol e fez boa defesa.

O River Plate chegou pela primeira vez somente aos 23′. Gallardo fez boa jogada pela esquerda e cruzou para Lucho Gonzáles, da entrada da área, encher o pé. Júnior se antecipou ao goleiro Rogério Ceni e afastou o perigo.

Com o resultado adverso o técnico Leonardo Astrada fez sua primeira mudança ainda no primeiro tempo, colocando o meio-campista Montenegro no lugar do ala Dominguez.

O time brasileiro ainda seguiu pressionando e teve boa chance com Souza, que chutou da entrada da área após receber passe de calcanhar de Luizão. Mas a equipe passou a recuar e dar espaços aos argentinos.

A pressão portenha começou com Farias, que foi lançado mas perdeu o ângulo e chutou sem perigo. No lance seguinte porém, o jogador argentino acertou o pé. Em cobrança de falta, Farias entrou nas costas da defesa, dominou no peito e chutou com força no canto esquerdo de Rogério Ceni.

O gol animou os argentinos e a torcida que até então vaiava voltou a incentivar. O River Plate ainda criou duas boas chances com Gallardo, em chutes de fora da área. O primeiro acertou no travessão e o segundo foi evitado por Rogério Ceni, que espalmou para escanteio.

O segundo tempo começou na mesma balada. A equipe Argentina, animada pelo gol pressionava e o Tricolor se defendia bem.

O técnico Leonardo Astrada mexeu no comecinho, colocando Sambueza no lugar de Zapata. Mas a alteração deixou ainda mais espaços na defesa do River Plate e o São Paulo não demorou a aproveitar.

Aos 14, em rápido contra ataque, Júnior recebeu de Luizão na esquerda e cruzou com perfeição para Amoroso encher o pé, fazer seu primeiro gol pelo Tricolor e colocar o time com um pé na final. Diogo ainda esboçou uma reação e em lindo chute no travessão assustou Rogério Ceni.

Pouco tempo depois o time ainda teve um gol mal anulado pelo arbitro chileno. Danilo fez linda jogada pela esquerda e cruzou para Luizão, que pegou de cabeça, Constanzo rebateu e Mineiro empurrou para as redes.

Mesmo perdendo a equipe argentina demonstrava raça e buscava os gols. Gallardo e Lucho Gonzalez tentaram em chutes de longe. Se o River Plate não aproveitou, o São Paulo foi lá e fez o terceiro.

Souza recebeu na direita, cortou e rolou para Fabão, da entrada da área encher o pé e colocar no fundo do gol de Constanzo. Com o resultado praticamente definido o técnico Paulo Autuori mexeu e colocou Josué no lugar de Renan. O River Plate, valente, ainda descontou aos 39, em chute cruzado de Salas.

O time brasileiro cadenciou a bola e conquistou sua primeira vitória no Monumental de Nunez, que garantiu a classificação da equipe para a final da Copa Libertadores da América, 11 anos depois da ultima participação da equipe na decisão.

O adversário sai do confronto entre Atlético Paranaense e Chivas Guadalajara, que se enfrentam nesta quinta-feira, no México. O time brasileiro, que venceu por três gols de diferença o jogo de ida, pode perder por até dois gols.

As finais estão marcadas para os dias 6 e 13 de julho, com o Tricolor fazendo o primeiro jogo fora e o segundo no Morumbi. Na decisão o São Paulo voltará a contar com Cicinho, campeão da Copa das Confederações com a Seleção Brasileira e com Diego Tardelli, Fábio Santos e Edcarlos que estavam com a Sub-20, no Mundial da Holanda.

RIVER PLATE

Costanzo; Diogo, Ameli, Tuzzio e Dominguez (Montenegro); Lucho González (Fernández), Mascherano, Zapata (Sambueza) e Gallardo; Marcelo Salas e Farías

Técnico: Leonardo Astrada

SÃO PAULO

Rogério Ceni; Fabão, Alex e Diego Lugano; Souza, Mineiro, Josué (Renan), Danilo e Júnior; Luizão (Alê) e Amoroso

Técnico: Paulo Autuori

Local: estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires (Argentina)

Árbitro: Rubén Selman (Chile)

Auxiliares: Rodrigo González e Lorenzo Acuña (Chile)

Cartões amarelos: Mascherano (R), Lucho González (R), Fabão (S), Luizão (S), Fabão (S), Rogério Ceni (S), Júnior (S)

Público: 58.956 pagantes

Renda: R$ 1.007.708,80

Gols: Danilo, aos 11min, Farías, aos 35min do primeiro tempo; Amoroso, aos 14min, Fabão, aos 35min, Salas, aos 39min do segundo tempo

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