Rogério Ceni prepara retorno, mas avisa: “Não sou salvador da pátria”

A espera está finalmente próxima do fim. Após ficar seis meses afastado dos gramados em função de uma cirurgia no ombro direito, o goleiro Rogério Ceni se prepara para retornar na partida entre São Paulo e Flamengo, às 16h (horário de Brasília) do próximo domingo, no Morumbi. – Quando me machuquei, falei que minha história […]
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sambafoot_admin
2012-07-27 19:09:00

A espera está finalmente próxima do fim. Após ficar seis meses afastado dos gramados em função de uma cirurgia no ombro direito, o goleiro Rogério Ceni se prepara para retornar na partida entre São Paulo e Flamengo, às 16h (horário de Brasília) do próximo domingo, no Morumbi.

– Quando me machuquei, falei que minha história não acabaria assim. Felizmente, não vai acabar. Tenho certeza de que domingo será muito emocionante. Espero agora poder executar tudo o que perdi nesses seis meses. Nunca havia ficado tanto tempo parado na carreira. Quando isso acontece, uma parte de você acaba morrendo. Espero que a minha alegria possa se transformar em resultado, porque precisamos da vitória dentro da nossa casa – afirmou o jogador.

E a volta vem em um momento complicado. Irregular, o Tricolor paulista vem de uma dura derrota para o então-lanterna Atlético-GO, que o deixou a cinco pontos do G-4. Enquanto isso, quem paga o pato é o técnico Ney Franco, que já sente a pressão após uma vitória, um empate e duas derrotas nas suas quatro primeiras partidas no novo emprego.

Ceni, no entanto, afirma que não é a solução.

– Não sou o salvador da pátria, sou mais um jogador tentando ajudar. Faltam experiência em alguns setores, carência. Mas eu não vou resolver tudo sozinho, minha volta não garante nada. Se não corrermos, marcarmos, jogarmos e trazermos o torcedor para o nosso lado, não vai adiantar nada. Sou mais um jogador, mas falar (como um líder em campo) é uma coisa importante – declarou.

Casamento longo e feliz

A relação entre Rogério Ceni e São Paulo não é das mais comuns. No clube desde o início da carreira profissional, em 1992, o paranaense de Pato Branco contabiliza nada menos que 1016 partidas e 103 gols, um recorde absoluto na sua posição. Aos 39 anos, ele é considerado um dos maiores ídolos da vencedora história são-paulina, ao lado de craques como Raí, Careca, Zetti e Toninho Cerezo.