A diretoria do Palmeiras ofereceu uma série de regalias ao meia chileno Jorge Valdivia, mas se recusou a liberá-lo de seu contrato sem receber nada em troca. O jogador estaria disposto a deixar o clube com medo da violência de São Paulo, após ter sido vítima de um sequestro relâmpago na última semana no estacionamento de um shopping da capital paulista.
Em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, o gerente de futebol alviverde, César Sampaio, reiterou todo o apoio oferecido neste momento de dificuldade:
– Não queremos tê-lo aqui no estado que está hoje. Vamos reverter esse momento para recuperá-lo e se a família não vier, ele continuar conosco, vamos ter outra maneira de tratamento, ele ir mais para o Chile, a esposa vir para cá… Estamos mexendo na parte familiar também. Isso é o que está em questão hoje. Até sexta-feira teremos mais informações para dizer se dá para equacionar isso ou não – afirmou o dirigente.
Entre as ajudas oferecidas a Valdivia, estariam apoio de um psicólogo e um segurança para acompanhar o jogador.
