Ao contrário das entrevistas usuais, quando jogadores não dão declaraçõe fortes, que pouco repercutem ou pouco significam alguma coisa.
Uma frase, embemática, deu bem o tom do que o capitão queria:
– Mais vale o escudo na frente da camisa do que o nome nas costas – disse o capitão.
Claro recado contra as individualidades na Seleção. Lucio quer que o coletivo prevaleça e que os jogadores pensem mais no bem do time do Brasil do que no bem próprio, e que quem deve aparecer é o coletivo.
Lúcio pediu seriedade e chamou a atenção do mais jovens, dizendo que a Seleção é bem mais que três jogadores.
– Todos aqui deixaram de tirar férias com as suas famílias e não estão aqui para brincar.
Lúcio não acha que a situação é caótica, entretanto. Acha que ainda tudo pode estar bem devido ao fato que o Brasil só depende de si próprio para classificar.
– Como capitão ou como jogador mais experiente, eu digo que dentro de campo cada um tem de dar o seu máximo, tem de buscar o melhor. Lá não muda muito ser experiente ou não. Cada um tem de mostrar por que está na Seleção. Aqui não é só vitrine internacional, cada um tem de saber o peso da camisa e a responsabilidade que tem aqui dentro.
O capitão pede seriedade. Resta saber se o time vai ter.