Cadê os gols, Mano?

Não é só a Copa América que vive uma crise sem gols. A Seleção Brasileira, sob o comando de Mano, uma das equipes a não marcar na primeira rodada vive um paradoxo que tem algo em comum: a falta de gols. Tanto no ataque, quanto na defesa, os time de Mano não tem visto a […]
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sambafoot_admin
2011-07-05 17:55:00

Não é só a Copa América que vive uma crise sem gols. A Seleção Brasileira, sob o comando de Mano, uma das equipes a não marcar na primeira rodada vive um paradoxo que tem algo em comum: a falta de gols. Tanto no ataque, quanto na defesa, os time de Mano não tem visto a bola estufar as redes.

 

No ataque, péssimas estatísticas

 

Desde que assumiu a Seleção, Mano teve 9 jogos sob o comando da Seleção Pentacampeã, mas só marcou 10 gols. Péssima média de 1,11 por partida, pior do que a média ruim de gols na Copa América atual, de 1,33. 

 

As estatísticas ainda ficamo piores se observarmos que, nos 9 jogos de Mano, a Seleção não abriu o marcador em 4 jogos, quase metade das oprtunidades. Nas cinco vezes que marcou, sempre venceu, uma vez por 1 a 0, três por 2 a 0 e uma única e mísera goleada sobre o fraco Irã, por 3 a 0. 

 

Se excluirmos os três primeiros jogos, contra as enfraquecidas seleções dos EUA, Ucrânia e Irã, vemos que, nos últimso seis jogos, foram apenas, três gols. Média envergonhante de meio gol por jogo. A estatística ainda pior se pegarmos as três últimas pelejas, os dois amistosos preparativos para a Copa América e a estréia na competição: um gol, contra a fraca Romênia, em três jogos e média de 0,33 por jogo. Difícil de acreditar em um time que, no papel, parece tão ofensivo. 

 

Só cinco jogadores já marcaram na Era Mano Menezes. Neymar e Pato são os artilheiros, com três gols. Daniel Alves, Fred e Nilmar são os outros da lista.

 

Defesa salva a pátria

 

O ditado de quem não faz, leva, não se aplica à Seleção Brasileira de Mano Menezes. Se no ataque a bola não entra, o mesmo pode se dizer da defesa. 

 

Nos mesmos nove jogos de Mano, só dois gols sofridos. Incrível média de 0,22 por jogo. Foram dois golzinhos, nos amistosos mais importantes, e, toda vez que a Seleção tomou o gol, perdeu. O primeiro nno fim do amistoso contra a Argentina, marcado por Messi, o segundo, na derrota para a França.

 

O curioso é que os dois foram tomados pelo goleiro Victor, atual reserva. Desde que reassumiu a titularidade, há 4 jogos, Júlio César não foi vazado nenhuma vez.

 

Coincidência ou não, a defesa é o setor do campo que Mano mais formou uma base sólida. Começou com o alinhamento de Victor, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e André Santos, dando um período de folga a Lúcio e Júlio César, protagonistas da Copa de 2010. Com a volta dos medalhões, eles assumiram a titularidades, mas Victor e David Luiz, sacados, são claramente a primeira opção do técnico.

 

Se a defesa vai continuar nesse ritmo, e se o ataque vai mudar para marcar seus gols, conferiremos no próximo Sábado, dia 9, quando o Brasil enfrenta o Paraguai em Cordoba, pela segunda rodada do grupo B da Copa América, com transmissão em tempo real, minuto a minuto, pelo Sambafoot. 

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