GUIA COPA AMÉRICA – Grupo B: Equador – O que esperar?

Após a Copa América de 2007, na Venezuela, quando o Equador fez uma vexatória campanha, com nenhum ponto conquistado, o futebol no Equador sofreu uma grande mudança. O nome de tal mudança chama-se LDU. A Liga Desportiva Univeritária, clube da capital Quito pôs o Equador em destaque como nunca no cenário futebolístico da América do […]
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sambafoot_admin
2011-06-26 00:30:00

Após a Copa América de 2007, na Venezuela, quando o Equador fez uma vexatória campanha, com nenhum ponto conquistado, o futebol no Equador sofreu uma grande mudança. O nome de tal mudança chama-se LDU. A Liga Desportiva Univeritária, clube da capital Quito pôs o Equador em destaque como nunca no cenário futebolístico da América do Sul. Foram 4 títulos continentais em três anos: a Libertadores em 2008, a Recopa Sul Americana em 2009, a Sulamericana em 2009 e novamente a Recopa em 2010. Mostras de que o Equador poderia ser um dos protagonistas do futebol no continente. E esperança para a Copa América de 2001. 

 

Paradoxalmente, a Seleção já vinha em um bom trabalho. Até a década de 1990 o Equador era, juntamente com a Venezuela, as equipes que nunca se classificavam para as Copas do Mundo. O Equador deixou a Venezuela sozinha nesse grupo, ao classificar com brilho (e vitórias sob o Brasil), o direito de ir a Coréia/Japão em 2002 (onde chegou as oitavas de final) e à Alemanha em 2006. Após o crescimento da LDU, entretanto, veio 2010, e o Equador passou longe. 

 

As classficiações em 2002 e 2006 serviram para mudar o papel do Equador nas eliminatórias, já que antes eram sacos de pancada. A Copa América de 2011, embalada pelas conquistas da LDU, pode ser a chance de melhorar a péssima campanha que o Equador vem tendo. Nenhum título, nenhuma final disputada e um melhor desempenho sendo dois 4º lugares, mesmo assim quando jogou em casa, na altitude de Quito. Foi na altitude a última vez que passou da primeira fase, na Bolívia, a 14 anos atrás. Nos últimos doze anos, apenas uma vitória, contra a fraca Venezuela, em 2004. 

 

Para mudar tal realidade foi chamado o técnico Reynaldo Rueda, que levou Honduras à Copa do Mundo na África do Sul em 2010 e o técnico colombiano montou um grupo que mescla jogadores experientes com jovens, tem sua base nos principais times do país, e quer mostrar que o Equador não é mais o patinho feio da América do Sul.

 

São cinco jogadores da LDU atualmente, e cinco também de outro clube que vem se destacando nos últimos anos, o Deportivo Quito. Além disso jogadores do futebol mexicano e poucos do futebol europeu se destacam. O mais famoso é Valencia, meia do Manchester United, que se antes era uma revelação, hoje já pode ser o grando nome da Seleção.

 

A missão equatoriana não é fácil. O Grupo B é equilibrado, destacando o Brasil, favorito, que deve ficar com uma das vagas. O Paraguai é outro favorito que está no grupo, dificultando a vida de Rueda. Único adversário teoricamente mais fácil, o Equador tem que provar que já está em um nível acima da Seleção Venezuelana.

 

EQUADOR NA COPA AMÉRICA, ONTEM E HOJE.

 

Participações: 25

Títulos: 0

Melhor desempenho: 4º lugar em 1959 e 1993

Na última Copa América: deu vexame. Nenhum ponto e penúltima colocação.

Último confronto com o Brasil em Copa América: derrota por 4 a 1 na primeira fase da Copa América de 2001

Desempenho contra o Brasi: Derrota por 1 a 0 na primeira fase de 2007, gol de pênalti de Robinho

Curiosidade:
A maior goleada da história da Copa América aconteceu no jogo Argentina e Equador, em 1942. O placar: 12 x 0 para a Argentina.

Time base: Elizaga, Reasco, Caicedo, Calderón e Arroyo; Noboa, Mendez, Valencia e Ayoví; Benítez e Felipe Caicedo.

Em 2011 briga: para classificar para as Quartas de Final

Estrela do time: Valencia, meia do Manchester United.

Jogos: Paraguai, dia 3/7 em Santa Fé, Venezuela, dia 9/7 em Salta e Brasil, dia 13/7 em Córdoba.

 

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Não perca, em breve no Sambafoot a análise de todas as 12 equipes participantes. A próxima é o Paraguai, adversário mais difícil do Brasil na primeira fase.

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