Última rodada com Campeonato Brasileiro de 2010. O Segundo Tempo corria no Engenhão, o placar marcava 0 a 0, e o Flu precisava de uma vitória para ser o grande campeão brasileiro do ano.
Favorito, o Flu pressionava mas não marcava, até que Emerson, por debaixo das pernas goleiro marcou o gol do título, e 45 mil pessoas foram ao delírio no Engenhão, assim como em todo país a torcida tricolor comemorava, o Fluminense era tricampeão Brasileiro.
No Rio de Janeiro, ídolos são feitos através de gols importantes. Maurício colhe os louros do gol feito no Carioca de 1989 até hoje, no Flamengo, Ronaldo Angelim tem até bandeira da torcida pelo gol do título brasileiro de 2009, e Cocada, reserva vascaíno de 1988, até hoje é idolatrado pelo gol do título estadual de 1988. Ao que tudo indicava, Emerson era mais um da lista.
Passado pouco mais de seis meses do título, não é isso que vemos. Provavelmente, aliás, no confronto entre Fluminense e Corinthians, em 2011, o Sheik ouvirá uma das maiores vaias que a história recente do estádio já viu.
Isso porque o jogador só se envolveu em polêmicas depois do título. A começar pela barração no jogo contra o Argentinos Júniors, na Argentina, pela Libertadores. Emerson foi barrado e mandado de volta para o Brasil. O motivo? Cantou a música “Bonde do Mengão sem freio” no ônibus, discutiu com o presidente. O fato culminou com a sua saída do Flu. Resignado o jogador deu entrevista criticando o clube, o ídolo Fred, e afirmou que jogadores do Flu vestiam a camisa do rival Flamengo na contratação.
Contratado pelo Corinthians, parecia que as polêmicas com o Sheik chegariam ao fim. Mas a Segunda-Feira reservou mais uma declaraçaõ polêmica do atacante. O jogador mostrou ansiedade pelo confronto entre o Corinthians e seu ex-time, dia 12 de Junho, no Pacaembu. E disse que comemorará o gol:
– Dou até cambalhota.
Por outro lado, Emerson disse que não conseguirira comemorar um gol contra o Flamengo, seu time em 2009.
