Lendas! As jogadoras que fizeram história na seleção brasileira feminina

Grandes craques vestiram a camisa amarelinha e deixaram seus nomes marcados no nosso futebol
2022-08-30 09:34:13

Desde a primeira partida internacional, realizada em julho de 1986, grandes jogadoras passaram pela Seleção Brasileira Feminina. Algumas delas foram além e se transformaram em lendas com a camisa amarelinha.

Por isso, relembre as jogadoras mais importantes da história da nossa Seleção!

Marta

Rainha Marta. O apelido basta para introduzir a majestade do futebol feminino. Eleita seis vezes melhor do mundo, ela também é considerada a maior jogadora da história da modalidade.

Na Seleção Brasileira, o seu currículo é recheado de conquistas. São três títulos sul-americanos e duas medalhas de ouro no Pan-Americano. A última delas, em 2007, levou quase 70 mil torcedores para o Maracanã na decisão.

Marta também conquistou duas medalhas de prata nas Olimpíadas (2004 e 2008) e um vice na Copa do Mundo (2007). Ainda em atividade, ela pode estender sua soberania quando voltar aos gramados, após lesão séria no joelho.

Formiga

É difícil falar da história da Seleção Feminina sem falar de Formiga. Agora aposentada da equipe, ela participou de quase todas as gerações, desde o seu crescimento nos primeiros anos da década de 90.

O maior feito de Formiga é ter disputado sete edições da Copa do Mundo. Esse recorde é compartilhado entre homens e mulheres, o que a coloca entre as atletas com carreira mais longeva no esporte.

Em alto nível mesmo aos 44 anos, a meio-campista venceu três vezes o Pan-Americano, além das medalhas de prata na Copa do Mundo e nas Olimpíadas. Antes de Marta, ela ainda participou da campanha que terminou na terceira colocação no Mundial de 1999.

Sissi

Antes do surgimento de Marta, Sissi foi uma das pioneiras do futebol feminino no Brasil. A baiana esteve nas convocações iniciais, venceu preconceitos e liderou o Brasil nas suas primeiras campanhas internacionais de sucesso.

Na Copa de 1999, por exemplo, ela terminou como artilheira e ganhou a chuteira de ouro. Em 2000, foi eleita a segunda melhor jogadora do mundo, desfilando sua habilidade e classe pelos gramados. Também participou do quarto lugar em Atlanta 1996.

Sissi jogou em uma época em que o futebol feminino não tinha muita visibilidade. Por isso, é muitas vezes esquecida pela nova geração. Porém, está na história como uma das lendas da Seleção.

Pretinha

Pretinha teve uma carreira de 23 anos na Seleção Brasileira, entre 1991 e 2014. Nesse período, participou de todas as campanhas de sucesso da equipe.

Isso inclui a primeira fase, na década de 90, quando o Brasil começou a chegar longe nas competições, e os anos 2000, quando virou uma potência internacional.

Agora aposentada, Pretinha fez história no Vasco e participou da formação da liga de futebol dos Estados Unidos, em 2001. Sua última convocação veio em 2014, quando encerrou sua passagem com maestria.

Kátia Cilene

Convocada pela primeira vez aos 16 anos, Katia Cilene era uma atacante rápida, que também esteve na primeira geração da Seleção Brasileira. Ela disputou quatro Copas do Mundo (entre 1995 e 2007) e duas Olimpíadas (1996 e 2000).

Kátia não participou da medalha de prata em Atenas porque estava lesionada, mas fez parte do grupo que venceu o Pan-Americano no Rio de Janeiro, em 2007.

No futebol brasileiro, a carioca começou no Vasco da Gama, mas foi no São Paulo que teve o seu melhor momento, entre 1997 e 2000. Kátia teria marcado mais de 200 gols pelo Tricolor Paulista.

Cristiane

Grande companheira de Marta na Seleção Brasileira, Cristiane também participou das campanhas vitoriosas da Seleção Brasileira durante os anos 2000. São mais de 80 gols marcados na sua carreira pelo Brasil, sendo a segunda maior artilheira da história.

No futebol brasileiro, Cristiane Rozeira ganhou duas vezes a Libertadores com o Santos e teve ótimas passagens pela Europa e Estados Unidos. Porém, foi na Seleção que ela fez muito sucesso.

Até hoje, a atacante é a maior goleadora da história das Olimpíadas, com 14 gols. Isso vale para as duas categorias, o que mostra a importância da jogadora para o Brasil.