O juiz não validou um gol de falta de Douglas quando o jogo ainda estava 0x0
O clássico entre Flamengo e Vasco deste domingo ficou marcado por uma polêmica envolvendo a arbitragem. Enquanto o jogo ainda estava 0x0, Douglas cobrou uma falta da entrada da área rubro-negra, a bola bateu no travessão e caiu dentro do gol. Porém, o gol não foi assinalado e o jogo seguiu.
O lance causou grande indignação nos jogadores e na torcida do Vasco. A revolta foi ainda maior após o juiz validar um gol de falta de Elano, em que Martín Silva defendeu a bola após a mesma ultrapassar totalmente a linha.
Apesar de reconhecer o erro da arbitragem, o presidente da Comissão de árbitros do Rio, Jorge Rabello, descartou alguma punição ao juiz e seus auxiliares.
– Se ele estava de frente para o lance e não marcou é porque não viu. Teria toda a liberdade para se comunicar com Eduardo Guimarães (juiz central) e confirmar o gol. Não há como se opor às imagens do replay. Infelizmente ele errou. Normal. Assim como o outro auxiliar de linha acertou ao marcar gol para o Flamengo no segundo tempo do jogo – declarou.
Jogadores do Vasco ficam revoltados com arbitragem; Felipe, do Flamengo, também fica descontente
A fraca atuação da arbitragem da partida gerou revolta nos jogadores. Douglas, autor do gol não validado, ainda no intervalo afirmou que a bola entrou claramente e que “seria impossível” não ter visto o lance.
– Claro que a bola entrou. O auxiliar disse que não viu nada. É impossível uma pessoa que está ali só para ver isso não enxergar que a bola entrou – declarou.
Após o lance polêmico, o Vasco ainda abriu o placar com um gol de Fellipe Bastos. Após o gol, Felipe ficou reclamando de um toque de mão de Edmílson, que teria lhe tirado a chance de fazer a defesa.
– Não é má vontade de apitar. É ruindade mesmo. A bola pegou na mão do Edmílson. Se teve intenção eu não sei, mas ele admitiu que pegou na mão. Eu estava na bola, e ela desviou – afirmou.
A partida foi apitada por Eduardo Cordeiro Guimarães, auxiliado por Wagner Santos e Luiz Antônio de Oliveira.