Ministério Público afirma que alguém da Portuguesa pode ter recebido dinheiro para escalar Héverton

Declaração veio do promotor Roberto Senise Lisboa O promotor do Ministério Público Roberto Senise Lisboa afirmou ter indícios de que algum funcionário da Portuguesa foi pago para não informar da suspensão de Héverton, na última rodada do Brasileirão do ano passado. Com a escalação do jogador, o clube paulista perdeu quatro pontos em julgamento no […]
por
sambafoot_admin
2014-01-27 19:05:00

Declaração veio do promotor Roberto Senise Lisboa

O promotor do Ministério Público Roberto Senise Lisboa afirmou ter indícios de que algum funcionário da Portuguesa foi pago para não informar da suspensão de Héverton, na última rodada do Brasileirão do ano passado. Com a escalação do jogador, o clube paulista perdeu quatro pontos em julgamento no STJD e foi rebaixada para a Série B, salvando o Fluminense.

– Há indícios de que alguém no clube recebeu vantagem e acabou prejudicando a Portuguesa. O que é certo é que o técnico Guto Ferreira não sabia da situação do jogador. Ao que tudo indica, houve problema no meio do caminho, na comunicação do clube – declarou o promotor – A questão é quem ganhou dinheiro com isso, e alguns indícios apontam para isso. A máfia no futebol não esta restrita apenas ao apito.

De acordo com o promotor, o Ministério Público está ” constituindo todas as provas em torno do recebedor” e que, após isso, irão atrás do eventual pagador da quantia.

Presidente da Portuguesa suspeita de funcionários

O novo presidente da Portuguesa, Ilídio Lico, também falou sobre a suposta quantia paga à um funcionário do clube para que o atacante Héverton fosse escalado irregularmente. Apesar de não citar nomes, Lico afirmou que dois funcionários do clube não “o convenceram”.

– Tem duas pessoas lá que não me convenceram. Dois funcionários da antiga diretoria. Eu questionei as pessoas e não me convenci. E eu falei o que eu sei ao promotor. Eu não posso falar que receberam ou não, para isso tenho que ter provas. Mas existe um ditado que diz: “Eu não creio em bruxas, mas que existem, existem”. E não vou falar nomes, fica ruim falar nomes – declarou o mandatário.

Além dos funcionários do clube, Ilídio Lico afirmou que também não se convenceu com o advogado da Portuguesa no primeiro julgamento no STJD, Osvaldo Sestário Filho.

– Ele também não me convence. Tudo o que li sobre ele não me convenceu. Ele diz que avisou, que telefonou, mas não tenho como saber se ele deu “bom dia” ou se realmente avisou que o jogador estava suspenso – completou.

Anterior

por
sambafoot_admin
Jan 27, 2014