Jorginho chega ao Flamengo ciente de pressão, mas garante: “Seleção me deixou maduro”

Campeão carioca em 1986 e brasileiro em 1987 pelo Flamengo, o ex-lateral-direito Jorginho sabe bem o que se espera de um clube com as dimensões do Rubro-Negro. É com essa bagagem que o treinador, apresentado na sede da Gávea nesta segunda-feira (18) como substituto de Dorival Júnior, espera construir um trabalho sólido e fazer valer […]
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sambafoot_admin
2013-03-18 14:47:00

Campeão carioca em 1986 e brasileiro em 1987 pelo Flamengo, o ex-lateral-direito Jorginho sabe bem o que se espera de um clube com as dimensões do Rubro-Negro. É com essa bagagem que o treinador, apresentado na sede da Gávea nesta segunda-feira (18) como substituto de Dorival Júnior, espera construir um trabalho sólido e fazer valer a aposta da diretoria. O novo comandante, que já havia sido chamado para o cargo em 2009 e 2012, mas recusou, chega com o aval do ídolo Zico e garante que sua experiência como auxiliar técnico de Dunga na Seleção Brasileira o tornou um profissional mais maduro. 

– É uma enorme satisfação retornar ao Flamengo após a passagem de 84 a 89, quando tive a honra de defender o clube. Tive a chance de ser campeão brasileiro, carioca, e jogar com o nosso maior ídolo, que foi o Zico. Ele me ensinou muito sobre como ser profissional, o que é ser profissional. Trabalhamos juntos no Kashima. É uma alegria, grande desafio, mas estou muito bem preparado. Seleção é muito grande em termos de pressão, mas assim é o Flamengo. Joguei aqui, conheço isso. A experiência de Seleção foi maravilhosa, me deixou maduro. Isso tudo foi aprendizado para que eu chegasse preparado para assumir o Flamengo – afirmou.

Aos 48 anos, Jorginho ainda carrega no currículo a conquista da Copa do Mundo de 1994. Já em sua carreira de treinador, o período de maior destaque, visto pela diretoria rubro-negra como principal referência, foi no Figueirense, em 2011, quando a equipe quase se classificou para a Libertadores do ano seguinte. Seu último clube foi o Kashima Antlers, do Japão, clube com quem estava vinculado quando surgiu o convite do Flamengo no ano passado. Agora, ele receberá um salário de R$ 300 mil, bem inferior aos cerca de R$ 750 mil de Dorival Júnior.

– A grande mudança é que eu estava livre, sem compromisso. Em 2009 estava na Seleção e decidi que seria impossível assumir o Flamengo e estar na Seleção. Era inviável, naquela oportunidade tive a chance, mas não deu. No ano passado tinha um compromisso com o Kashima até dezembro – explicou Jorginho.

A estreia do novo comandante será no próximo sábado, no Engenhão, contra o Boavista. Nesta segunda, ele já comanda seu primeiro treino no Ninho do Urubu.