A Libertadores dos guerreiros

A Copa Libertadores não tem e possivelmente nunca terá o peso e a popularidade de uma UEFA Champions League, mas é um dos campeonatos mais bacanas do mundo.   A dificuldade de vencer torna o título sempre uma história épica, daquelas que contamos com orgulho para nosso filhos. São jogos em locais remotos, muitas vezes […]
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sambafoot_admin
2011-06-02 18:33:00

A Copa Libertadores não tem e possivelmente nunca terá o peso e a popularidade de uma UEFA Champions League, mas é um dos campeonatos mais bacanas do mundo.

 

A dificuldade de vencer torna o título sempre uma história épica, daquelas que contamos com orgulho para nosso filhos. São jogos em locais remotos, muitas vezes com altitude e grande pressão de torcida, o que torna o vencedor um herói eterno de seus torcedores.

 

Se a Champions League é a força de um poderio econômico, a Libertadores é raça e paixão. Para vencê-la, não adianta um elenco milionário, não vale nada jogadores midiáticos, vale a vontade e a garra, de superar os obstáculos, enfim, de dar o sangue.

 

A imagem que fica da Champions League é sempre de um time perfilado, recebendo a taça em um lindo estádio com reis e rainhas sempre ao lado. Na Libertadores a imagem que marca são guerreiros sujos, muitas vezes com sangue na camisa, como Hugo De Leon e Tita em 1983. Esse é o verdadeiro espírito de vencer a Copa Libertadores.

 

Minha primeira experiência na competição foi a final de 1992, entre São Paulo e Newell’s Old Boys da Argentina. Jogo pegado, decidido nos  pênaltis, depois de 1 a 0 no tempo normal, em um Morumbi com 115 mil pessoas. Lembro de não conseguir ficar de frente na arquibancada, devido a superlotação. Mesmo não sendo torcedor de nenhum dos times, foi impossível não deixar gravado na memória a emoção dos torcedores.

 

Em breve teremos a final da edição de 2011, já definida para ser jogada no Brasil pelo Santos contra Velez ou Penarol. Com certeza será uma guerra, só espero que seja uma batalha limpa, dentro de campo, com sangue, suor e lágrimas.

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